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Foto do escritorMarcelo Jorge

AÇÃO SOCIAL: Governo de Garanhuns acolhe e abriga venezuelanos em situação de miséria nas ruas

Muitos internautas indagam a este blog o por que de tantos pais com crianças, visivelmente estrangeiros perambularem como pedintes nas ruas de Garanhuns e se o município pode acolhê-los mesmo não sendo brasileiros.
Reprodução: Diogo Franco / TV Asa Branca

Quem circula por algumas avenidas ou ruas de grande fluxo de tráfego em Garanhuns, agreste de Pernambuco, desde meados de 2020, não tem como deixar de perceber a presença de algumas famílias perambulando pelos canteiros ou calçadas com placas de papelão na qual pedem comida ou dinheiro.

Com características físicas bem similares entre si, por pertencerem a uma tribo indígena venezuelana da etnia Warao, estes imigrantes, que fogem da fome e da miséria, se revezam entre os veículos, onde abordam transeuntes e motoristas que aguardam em média de 30 a 90 segundos pela abertura dos semáforos, tempo suficiente para realizar uma doação ou mesmo ignorar os pedidos.

Atualmente, há registros de população Warao nas cinco regiões do Brasil, mas a maioria se concentra no Norte em cidades como Pacaraima e Boa Vista, em Roraima; Manaus, no Amazonas; e em onze cidades do Pará (Veja mapa acima).

Em contato recente com o prefeito Sivaldo Albino (PSB), quando indagamos ao chefe do Executivo Municipal sobre o grande número de desalentados e pedintes nas principais ruas e avenidas de Garanhuns, especificamente estrangeiros oriundos da Venezuela, nos foi informado que a grande maioria dos mesmos já vem sendo acolhida pelo município.

De acordo com Albino, as famílias identificadas como realmente carentes, vem sendo assistidas pela Secretaria específica, além de receber oportunidades de capacitação profissional para inserção no mercado. Ainda segundo a matéria que nos foi enviada pelo Prefeito, existem no entanto questões culturais, já que os estrangeiros mesmo assistidos realizam coleta de recursos nas ruas. Segundo os mesmos para enviarem aos seus parentes naquele país.

Outro aspecto que causa comoção (e em algumas pessoas indignação) é o fato destas famílias estarem sempre acompanhadas de crianças pequenas em idade escolar e algumas de colo, muitas vezes sob o forte sol, poeira e fumaça dos veículos ou demais condições adversas. Na explicação dada por Sivaldo Albino, segundo levantamento técnico dos seus secretários, as mães que também são indígenas, não se separam de seus filhos por questões culturais.


Leia explicação da Prefeitura de Garanhuns sobre o caso:


A Prefeitura de Garanhuns, através da Secretaria de Assistência Social, informa que chegaram ao município, há alguns meses, oito familias indígenas, da etnia Warao, oriundas da Venezuela, consideradas refugiadas, compostas por 34 pessoas, entre crianças, adolescentes e adultos.

Todas as famílias estão sendo acompanhadas pela Secretaria de Assistência Social através da Proteção Social Básica e Especial (CRAS Boa Vista e CREAS), e foram encaminhadas para regularização de documentação para que pudessem ser contempladas com os benefícios assistenciais ofertados pelo município.

O município foi contemplado agora no segundo semestre, com um recurso federal para dar apoio a estas famílias durante seis meses, mas vem fazendo isso de forma sistemática desde o inicio da gestão com recursos próprios.

As famílias recebem aluguel social, estão incluídas no Programa Leite para Todos, no beneficio eventual da cesta básica, e as crianças foram encaminhadas para a rede pública de educação do município.

Em parceira com o Senac, dois venezuelanos estão concluindo o curso de barbeiro na instituição, e duas mulheres já estão pré-matriculadas no curso de Cabelereiro. Assim que concluírem os cursos será disponibilizado pela SASDH um kit de material para que eles possam dar continuidade no aprendizado e gerar renda para suas famílias. Uma das meninas foi encaminhada para estágio no salão de Alexandre Santana.

Dois deles já estão no mercado de trabalho e outros dois foram encaminhados para entrevista no comércio local.

Faz parte do costume deles praticar essa “coleta” nas ruas, embora estejam sendo assistidos, e como já passaram por diversas situações não se separam das crianças, por isso levam elas para todos os locais.

No atendimento individualizado e coletivo realizado pelas equipes da SASDH, é feita toda uma sensibilização no sentido de não estarem nas ruas já que têm todo apoio do Governo Municipal, no entanto eles alegam que precisam fazer a coleta para mandar dinheiro pra ajudar os demais familiares que ainda estão na Venezuela, passando diversas dificuldades.

O município tem oferecido a assistência necessária e acompanhado de perto para rápida adaptação das famílias à vida comunitária.


Prefeitura de Garanhuns

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