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Acima de polêmicas e opiniões divididas, FIG segue atraindo visitantes e cumprindo missão cultural

A realização da 31ª edição do maior evento artístico-cultural das Américas, no interior de Pernambuco, vem atraindo olhares da imprensa e dos brasileiros que, pelas mídias sociais, acompanham todos os polos e as atrações.

*Por Marcelo Jorge

Na imagem, os dois homenageados nesta edição do FIG. O artista popular Gonzaga de Garanhuns foi um atuante defensor da cultura do cordel e dos tradicionais reisados.

Já o empresário Cyro Costa, por sua sua vez, através da sua empresa Ferreira Costa, presente em quase todo o Nordeste, um incentivador de diversos movimentos culturais e educacionais em todo o estado.

APESAR DAS HOMENAGENS ANUNCIADAS PELA FUNDARPE DURANTE DIVULGAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO, AMBAS AS PERSONALIDADES NÃO VEM SENDO CITADAS FREQUENTEMENTE NA MAIORIA DOS PALCOS DO FIG.

Desde os primeiros movimentos dados pelo Governo do estado para anunciar a programação e montar em tempo recorde a megaestrutura, que costumeiramente é aprovada (com algumas exceções) pelos visitantes e garanhuenses, a edição que celebra os 31 anos do evento não é mais e nem menos polêmica que as anteriores, iniciada em 1991, ainda sob o Governo do saudoso governador Joaquim Francisco e sequenciado nos anos posteriores através das mãos dos seus sucessores Miguel Arraes, Jarbas Vasconcelos, Eduardo Campos e Paulo Câmara. Cada uma destas gestões deu a sua contribuição para o crescimento e fortalecimento do evento do evento. É que vem fazendo também a gestão Raquel Lyra, neste que é o seu primeiro FIG, como governadora.

Naturalmente cada gestão municipal também deixou, em maior ou menor dimensão para o FIG, um legado. Iniciado com a permissão do Prefeito Ivo Tinô do Amaral (recentemente falecido), a festa multicultural também foi gerida por Bartolomeu Quidute, Silvino Duarte, Luiz Carlos de Oliveira, Izaías Régis e desde 2021, por Sivaldo Albino.

Mas, independentemente das correntes e disputas políticas, o FIG é bem maior que qualquer polêmica.

Sua programação, é claro, merecerá sempre ter um maior apuro e uma mais detalhada elaboração, pois a abrangência das linguagem culturais como a música, literatura, artes plásticas e cênicas e as demais formas de expressão cultural são os fatores mais atrativos para os visitantes e motivo de orgulho para a população local.

Portanto, o FIG não ocorre apenas quando os primeiros acordes sonoros ecoam na Praça Mestre Dominguinhos, mas em todas as manifestações nos demais polos e em cada esquina, avenida, praça pública, mas principalmente na cabeça e no coração do público, artistas participantes, de cada classe social, adultos ou crianças, homens ou mulheres, estejam estes por trás, sobre ou em frente aos palcos.

Trata-se de uma experiência única para quem vivencia este importante momento. Sem falar na significativa ampliação da economia formal ou informal, deixando marcas positivas por meses no município de Garanhuns, que hoje soma mais de 142 mil habitantes e também com o seu entorno, já que milhares de pessoas consomem durante as 10 noites e dias, entretenimento, produtos e serviços ofertados no município.

O fato da conquista pelo FIG do Título de ‘Patrimônio Imaterial de Pernambuco’, por indicação da então deputada estadual Terezinha Nunes, por sí só já consolida o Festival, dando a certeza que daqui para frente, por uma, duas ou mais décadas, nossa descendência estará celebrando o FIG.
Que assim seja!

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