O abandono de alguns poucos políticos da pré-campanha de Raquel Lyra (PSDB), após a tucana reafirmar que sua pré-candidatura não é projeto pessoal, deixa claro que os que partiram estavam no projeto errado
*Por Marcelo Jorge
Denominar de "esvaziamento" ou mesmo atribuir excessiva relevância a políticos que já estavam fora de mandatos há décadas, buscando uma 'ressurreição política' e outras personalidades cuja experiência pública se resumiu a assunção temporária de uma suplência e só buscam visibilidade é, no mínimo, um olhar superficial acerca do crescimento orgânico da pré-candidatura ao governo da ex-prefeita de Caruaru Raquel Lyra (PSDB)
O fato é que a retórica de Raquel, vem atraindo centenas de grandes nomes e lideranças políticas do estado à exemplo de Armando Monteiro Neto, ex-ministro e ex-senador, (este sim, acrescenta relevância ao projeto de um novo Pernambuco, encabeçado pela tucana).
A presença de Priscila Krause (Cidadania) uma das mais respeitadas e eficientes parlamentares do nordeste e com todos os bons adjetivos e atributos para tornar-se vice-governadora, mostra também o lastro no qual a pré-candidatura se sustenta.
Dezenas de ex-prefeitos a exemplo de Izaías Régis de Garanhuns, Débora Almeida de São Bento do Una, ambos detentores de excelente avaliação em suas administrações no agreste, além do apoio explícito de gestores e vereadores de diversas partes do estado, empresários, religiosos e representantes dos mais diversos segmentos, vem dando a exata noção dos motivos pelos quais a caruaruense continua liderando, em pesquisas reconhecidas, as intenções de voto dos pernambucanos e que segue firme no controle desse barco.
Os demais pré-candidatos dessa corrida são, todos, detentores de qualidades e aptidões para o cargo. No entanto só existe uma vaga.
Raquel Lyra portanto, não vem perdendo aliados, apenas a tripulação vem se desfazendo do peso extra, para garantir a flutuabilidade, navegabilidade e a chegada tranquila no porto planejado.
Como jornalista e Consultor Político, mas antes que isso, como ex-marinheiro, posso garantir: O barco só fica a deriva quando o comandante abandona a embarcação.
E este não é o cenário que se enxerga.
Muito pertinente esta reflexão, Marcelo. "O barco só fica a deriva quando o comandante abandona a embarcação"