Segundos dados do IBGE, alunos da educação básica perderam, em média, pelo menos 279 dias.
Em conversa com este blog, o diretor do tradicional Colégio Presbiteriano Quinze de Novembro, em Garanhuns, Agreste de Pernambuco, Alexandre Monteiro, falou sobre as dificuldades vivenciadas pelo ensino no país e em especial na região.
Segundo o gestor, a pandemia do Covid-19, além dos claros prejuízos à saúde mental da população, dentre estes os estudantes de várias faixas etárias, reclusos no período.
A instituição que dirige, prevê a volta à normalidade em 2022, com a extinção inclusive das aulas semipresenciais ou on-line, já que não existe mais na legislação previsão para estas atividades, senão em casos extraordinários e sob determinação dos órgãos governamentais.
PESQUISA IBGE
*A pesquisa Síntese de Indicadores Sociais (SIS): uma análise das condições de vida da população brasileira, divulgada nesta sexta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro, revela que o tempo médio de suspensão das atividades presenciais de ensino e aprendizagem em 2020, em função da pandemia, somou 279,4 dias no Brasil.
Na rede pública, a média de atividades suspensas presencialmente foi de 287,5 dias, e, na rede privada, de 247,7 dias. No geral, 99,3% das escolas da educação básica suspenderam as atividades presenciais e 90,1% não retornaram no ano letivo de 2020.
O maior tempo médio total de suspensão das aulas presenciais foi identificado na Região Nordeste do país (299,2 dias), com destaque para a rede pública (307,1 dias). Na rede privada de ensino, o maior tempo médio de suspensão de aulas presenciais foi observado na Região Sudeste (250,8 dias).
O IBGE informou que o Brasil está entre os países que tiveram o maior período de suspensão das aulas presenciais, de acordo com o monitoramento global da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Em novembro do ano passado, o IBGE apurou que 2,4% dos estudantes de seis a 17 anos de idade frequentavam aulas presenciais normalmente e 5,4% de forma parcial, enquanto 92,2% não tinham aulas presenciais. Desse total, não foram disponibilizadas atividades escolares para 10,8%.
Na educação básica, 42,6% das escolas promoveram aulas pela internet, sendo 35,5% na rede pública e 69,8% na rede privada. Os menores percentuais de adoção dessa estratégia de ensino foram identificados no Acre, Amazonas, Pará e Roraima: 8,1%, 9,9%, 13,2% e 13,3%, respectivamente. Em contrapartida, os maiores percentuais foram vistos no Ceará (61,8%) e no Distrito Federal (82,9%).
*Com informações do site Conexão Politica
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