O ex-prefeito de Garanhuns, agora filiado ao PSDB, vem recebendo de várias partes do estado, mensagens e ligações de apoio dos correligionários e aliados. Alguns, integravam seu governo e outros apenas simpatizavam com a condução do município sob sua gestão.
Em sua famosa obra “Política”, o renomado filósofo grego Aristóteles afirmava: “A polis faz parte das coisas naturais e que o homem é por natureza um animal político”.
Essa máxima se aplica para todos os períodos vivenciados pela humanidade, até os dias atuais.
O ex-prefeito de Garanhuns Izaías Régis (PSDB), que também já passou pela Assembleia Legislativa como deputado estadual em três ocasiões, havia confidenciado a amigos, logo após o termino da sua gestão municipal, que estaria enfim se ‘recolhendo’ da vida pública e voltaria suas atenções para os cuidados com a sua saúde e mais tempo ao lado da sua família.
Mas segundo o próprio disse, meses depois, “cutucaram a onça (ou melhor, o tucano) com vara curta”.
As constantes críticas por parte do atual governante Sivaldo Albino (PSB) acerca da passagem de Régis pela prefeitura, inclusive com atribuição de "herança maldita" e responsabilidades sobre supostos ‘malfeitos’ da gestão anterior, o motivaram a voltar às ruas em busca da confirmação do apoio, que em um determinado momento da sua gestão chegou a 82% de aprovação popular. Com isso, a crença na sua pré-candidatura vem se fortalecendo entre a população e o estimulando a seguir.
Para exemplificar esse seu entusiasmo, uma recente pesquisa interna, realizada em Janeiro pelo já ex-prefeito, aponta sua última gestão como detentora de 72% de aprovação popular.
Assim, antigos aliados da gestão do hoje tucano e até amigos e colegas que acompanharam seus mandatos na ALEPE, estão o estimulando na pré-candidatura e prometendo apoio a sua nova empreitada.
Para Izaías, "Uma das falhas da atual gestão é dirigir sem enxergar à frente, olhando para o para-brisa! Eles tentam governar de olho no retrovisor, olhando para trás!"
ANIMAL POLÍTICO
A concepção de que o homem é um animal político em Aristóteles possui duas acepções: Na primeira delas podemos interpretar que, para o pensador, ao dizer que o homem é um animal político significa que somos seres que precisamos de uma coletividade, da vida comunitária, de uma vida partilhada na polis.
Por outro lado, ao afirmar que o homem é um animal político, Aristóteles também levanta a tese de que o ser humano é o único ser com capacidades discursivas.
Dono da palavra (logos), o homem é capaz de, através de uma linguagem complexa, transmitir aos outros homens aquilo que pensa para alcançarem objetivos comuns.
CONCLUSÃO
Para os adversários, era melhor ter deixado ‘Zazá’ quieto e aposentado...
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