Um conflito que pode – e já vem – prejudicando os mercados financeiros de todo o mundo, retirou das manchetes da imprensa de todo o mundo os casos de Covid-19 e suas variantes.
Semelhantemente ao que ocorreu nas campanhas eleitorais no Brasil em 2020, quando as noticias na imprensa sobre a pandemia do Coronavírus deram largo espaço as matérias políticas, o início dos ataques da Rússia ao país independente da Ucrânia, conseguiu também retirar das principais manchetes jornalísticas as mazelas da ‘ômicron’ e demais diversificações do mais temeroso vírus já enfrentado neste século pela humanidade.
Balizado pelas más notícias e consumido também com voracidade por internautas, telespectadores, ouvintes e leitores de todo o mundo, a imprensa parece ter perdido parcialmente sua capacidade de diversificar o fluxo das informações.
Assistindo-se às TV por exemplo ou acompanhando as mídias sociais da última quinta-feira (24) até este domingo (27), se tem a impressão que quanto mais “ao vivo” e mais aterradora a imagem, mais crescente é a audiência do canal.
Notícia precisa é fundamental, seja ela a que enleva a alma com ações que apresentam boas práticas e emocionam ou as que evidenciam o mais baixo nível que pode chegar o ser humano em busca do poder.
Mas, entre uma e outra, caberá sempre o bom senso dos jornalistas que norteiam as suas pautas em busca da informação e não apenas do sensacionalismo.
Cabe portanto a quem consome as informações, entender o que é notícia útil e o que traz apenas sensacionalismo, artifício do jornalismo que em nada acrescenta na construção da informação, mas dá margem a conflitos de narrativas, interpretações errôneas dos fatos e posterior propagação inverídica dos mesmos.
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