Com a proximidade da corrida eleitoral, vivenciando o período de pré-campanha, as movimentações, alianças, adesões e conversas de bastidores já instigam o meio político em Pernambuco
Em Brejão, município com mais de 9 mil habitantes no agreste meridional, o panorama político começa a se desenhar, mas ainda de forma fria. Afinal, com o trabalho realizado pela gestão socialista comandado pela prefeita Beta Cadengue (PSB), que vem obtendo alta aprovação da população, os governistas ainda não comentam eleições e utilizam o tempo para realizar entregas aos brejonenses.
Já no outro campo, o representante legítimo das oposições de Brejão, ex-vereador Jânio Moraes (União Brasil) iniciou sua pré-campanha conversando com aliados que o seguem em sua trajetória política. Com o apoio de nomes de peso da política pernambucana como o ex-governador e atual Deputado Federal Mendonça Filho (UB) e o ex-prefeito de Petrolina e ex-candidato a governador, Miguel Coelho – do mesmo partido -, Jânio fortalece sua posição, de forma respeitosa aos governistas e reúne lideranças que ao seu comando devem enfrentar novamente as urnas em busca do mandato majoritário.
Segundo o publicou recentemente em suas mídias sociais, Mendonça Filho elogiou a lealdade de Jânio e declarou: “Jânio tem sido um aliado leal e mesmo quando eu estava sem mandato eletivo e sem condições de oferecer benefícios à população que ele representa, ele nunca me deixou só e nem ao povo de Brejão. Jânio será o que ele e o povo de brejão decidir: Prefeito ou o que mais buscar e eu estarei ao lado dele, para o apoiar!”
Jânio Moraes, que deve conceder uma entrevista em vídeo ao canal ‘Leitura Ampla’ nas mídias sociais, bem como ao programa de Rádio com o mesmo nome na Rádio FM Sete Colinas, destacou sua posição: “Sou oposição responsável em Brejão, desde sempre. Não apareci de última hora. Minha história em Brejão todos conhecem!”. Moraes aproveitou para alfinetar o pré-candidato que abandonou a vice-prefeitura e surgiu para tentar uma terceira via: “Quem garante que o pré-candidato que surgiu não voltará ao Governo na primeira oportunidade, se for chamado?”