O assunto vem sendo pautado desde o início desta semana nas mídias sociais e gerando especulações sobre os destinos de Marília, caso resolva mesmo se deligar do Partido dos Trabalhadores, ao qual reclama falta de espaço
A movimentação política ainda não assentou a poeira em Pernambuco.
Na verdade, a cada dia a poeira aumenta.
A já comentada e provável saída da deputada federal Marília Arraes (PT-PE) do Partido dos Trabalhadores vem se transformando em uma dor de cabeça para o PT, nesse período no qual as siglas vem buscando entender as federações a fim de criarem uma musculatura para as difíceis disputas que todos irão enfrentar nas urnas em outubro.
As causas da insatisfação da petista com sua legenda são bem conhecidas dos pernambucanos e se remetem as eleições de 2018 e as de 2020, nas quais Marília aparecia como uma forte opção do partido para disputar o Governo do Estado e dois anos após, para prefeitura do Recife.
Os ruídos internos ou mesmo ‘fogo amigo’ que envolveram uma intervenção do Senador Humberto Costa (PT), frustraram as intenções de Marilia que chegou a liderar algumas pesquisas para o Governo em 2018 e perdeu a prefeitura da capital em 2020 para o primo João Campos (PSB), após também chegar a liderar durante a campanha.
A mídia local e nacional vem destacando os novos caminhos da parlamentar, se a mesma decidir mesmo deixar o PT: embarcar no Cidadania ou MDB, com a possibilidade de tornar-se pré-candidata ao Senado ou até mesmo com as condições de, desta vez, disputar, sem amarras, o Governo de Pernambuco. Não está descartada, no entanto, a opção de integrar-se ao projeto de Raquel Lyra (PSDB) e ser a Senadora do grupo, já que, com o desembarque do ex-aliado da tucana Anderson Ferreira (PL) para assumir a missão de ser o palanque do Presidente Jair Bolsonaro no Estado, sendo pré-candidato a Governador, abriu-se uma vaga no cast da prefeita de Caruaru.
Demorou!! Deveria ter saído faz tempo. O PT e Humberto sempre boicotaram, Marília.