O evento, realizado há mais de um século, teve com a pandemia sua realização suspensa desde 2021 e este ano a interrupção permanece.
Tradicional para a comunidade católica e contando com vasta programação cultural e de entretenimento para a sociedade do Agreste Meridional, a ‘Festa de Reis de Brejão’ que vem sendo realizada há 116 anos, mais uma vez sofrerá interrupção na edição programa para 2021. Semelhantemente a 2020, em razão do agravemento da pandemia do Covid-19 e agora com a detecção da variante ‘Ômicron’, respeitando seus devidos protocolos de distanciamento, o Governo da Prefeita Beta Cadengue (PSB), após reuniões com autoridades, decidiu não ser seguro neste momento normalizar o ato festivo.
Mesmo sabendo que o evento traz muitos visitantes de toda a região e consequentemente trabalho e renda para trabalhadores do município e entretenimento para sua gente, em nota nas sua mídias sociais (ao lado), a prefeita Beta esclareceu a posição do seu Governo e sua responsabilidade como mantenedora prioritariamente da vida humana.
A FESTA DE REIS
Muitas pessoas ainda tem dúvidas sobre a idade do município da Brejão, que segundo historiadores foi elevada a condição de cidade em 1958, perfazendo 63 anos de existência em 2021.
Como, no entanto, seu evento religioso mais tradicional, a 'Festa de Reis' vem sendo celebrada a 116 anos em uma cidade que só tem 63?
A história oficial narra que em dezembro de 1908 foi criado o distrito com a denominação de Brejão de Santa Cruz, e o mesmo era pertencente ao município de Garanhuns.
Em 1936, o nome inicial foi alterado para Brejão. Somente em 1958 portanto, foi constituído município autônomo.
A 'Festa de Reis' por sua vez, acontecia desde os tempos de Vila de Garanhuns e sequer havia eletrificação. para iluminar o evento, os moradores à época utilizavam colmos de bambu transformados em candeeiros e alimentados com óleo diesel.
(Abaixo, anúncio de Brejão ainda Vila)
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