As obras que atualmente interditam o canteiro central da Avenida Santo Antonio, no Centro da cidade de Garanhuns, foram idealizadas e o projeto ainda aprovado na gestão do ex-prefeito e atual deputado estadual Izaías. Parte dos recursos para a obra inclusive foram deixados em caixa antes da sua saída do governo em dezembro de 2020
Conclamada como “a grande obra conduzida pelo atual Governo de Garanhuns”, - e que de fato é - o projeto original que visa requalificar urbanisticamente a Avenida Santo Antonio no centro comercial de Garanhuns, na verdade foi inicialmente idealizada dentro do segundo Governo Izaías Régis, que à época pertencia ao PTB e atualmente ocupa o cargo de deputado estadual eleito pelo PSDB.
O edital que regulamentou o processo de contratação da empresa para execução das obras foi publicado em Abril de 2019 no Diário Oficial dos Municípios de Pernambuco. O investimento total anunciado foi de R$ 3.004.610,16 (três milhões, quatro mil, seiscentos e dez reais e dezesseis centavos), oriundos de recursos do antigo Ministério das Cidades, atualmente Ministério do Desenvolvimento Regional. Para dar o ‘start’ das obras foram direcionadas duas emendas parlamentares, uma do então deputado federal Jorge Corte Real e outra do Senador Armando Monteiro Neto. Ambos os parlamentares também integravam o PTB de Izaías.
Segundo o Deputado Izaías, o projeto foi apresentado à população e imprensa local no dia 30 de Abril de 2019 (veja matéria abaixo), orçado e as verbas federais inicialmente liberadas.
O projeto no entanto, não teve andamento em razão da programação ter sido interrompida pelo início da pandemia do Covid-19. Ainda segundo Régis, foram deixados em caixa dinheiro para início da ação. Hoje Deputado Estadual representante de Garanhuns na ALEPE, Izaías também revelou que a obra somente agora retomada, deve manter a fidelidade do projeto.
Um determinado órgão de imprensa local, sem informações ou embasamento suficientes das fontes que deram início ao projeto inicial, erroneamente publicou que durante a gestão Régis “nada havia sido feito”, no entanto é visível a tendência da matéria, quando ignora que em frente ao Palácio Episcopal, parte da praça e um recinto para uso pelos órgãos de segurança pública foi entregue (foto acima) e atualmente abriga servidores da Guarda Municipal, que se revezam em turnos no local.
Em algumas matérias resgatadas graças a quase infalível internet, nos blogs locais, nosso internauta pode relembrar parte do processo inicial, clicando no link abaixo:
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