Nascido em barreiros, litoral Sul de Pernambuco, o profissional da voz que também era ator e cantor, chegou a Garanhuns no início de 1964 para estudar e foi aluno fundador do Colégio Municipal Padre Agobar Valença
*Por Marcelo Jorge
A morte não escolhe nomes, funções ou cargos. Muito menos classe social, raça, beleza ou outros adjetivos.
E desta vez, um grande nome do rádio nordestino, quando era imprescindível ter muito talento para ocupar o microfone de qualquer emissora no país, é silenciado.
Rocir Santiago era dessas pessoas que quem conhecia, tinha logo afinidade imediata. Inteligente, perspicaz, bem humorado, de raciocínio rápido, conseguia prender a atenção do público que acompanhava seus inúmeros trabalhos em muitas emissoras do Nordeste.
Trabalhei com Rocir em Rádio e em campanhas eleitorais, nas quais ele sempre punha uma pitada inteligente desse humor na criação de personagens históricos no rádio interiorano, a exemplo do ‘Zé Rolinha’, uma figura com voz engraçada e que animava o programa ‘Balcão de Bodega’. Exibido aos finais de tarde pela Rádio FM Sete Colinas de Garanhuns.
Além de desempenhar bem seu papel de comunicador nas emissoras Liberdade e Cultura de Caruaru, foi chefe de jornalismo na TV Gazeta e TV Alagoas – ambas em Maceió.
Em Garanhuns, terra na qual viveu seus últimos anos, Rocir também foi redator de notícias (duas vezes) gerente e diretor comercial na Rádio Jornal (antiga Difusora de Garanhuns) Diretor de jornalismo da Rádio Meridional; Locutor apresentador de dois programas na Sete Colinas FM: Luiz Gonzaga, Brasil Chapéu de Couro, das 06 às 07 horas da manhã e Balcão de Bodega das 17 às 18 horas; Na mesma cidade, também compôs o cast da Rádio FM Marano, com o programa ‘Balcão de Bodega’, das 17 às 18 horas. Sua última participação em Rádio foi na FM Monte Sinai (atual 87 FM), apresentando um programa avulso no período da Manhã.
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