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Professores de Jucati receberam contracheque com surpresa: Não era o que se esperava

As festas juninas não estão tendo graça para os profissionais da educação naquele município pernambucano

Em meio à temida pandemia do coronavírus que assola países, estados e municípios em todo o mundo, os professores da rede municipal de Jucati no Agreste de Pernambuco, tiveram mais uma surpresa nada agradável em seus contracheques: Os profissionais da educação pública, que já vivem uma tensão nunca antes vivenciada, impedidos de repassar o conhecimento para seus alunos de forma presencial e mais eficiente, presenciam também o encolhimento dos seus sonhos.


Segundo uma professora da rede municipal, que não quis se identificar de acordo com ela “por medo de perseguição, já que se vivencia um período pré-eleitoral”, e que está inserida no Nível 1, faixa A, classe A, isto é, uma profissional da base da educação municipal que leciona 40 horas ou 200 aulas, os salários de todos os profissionais foram achatados em razão do governo municipal realizar uma equiparação salarial com o piso nacional.


O que a profissional relatou é que ainda na administração do então prefeito Gerson Henrique, o município passou a acrescentar um valor que mantinha os proventos do servidor da educação, sempre um pouco acima do piso nacional (tabela em anexo abaixo). A partir de 2014, após uma reestruturação do piso no Município, foi incorporado ao piso salarial dos professores o percentual de 10% referente ao chamado ‘pó de giz’, direito dos professores.

Desde então, além do aumento concedido pelo Governo Federal, Jucati realizava uma valorização maior dos professores que podia se programar para quitar seus débitos no comércio local, aquecendo a economia daquele município. Em 2015, por exemplo, o salário de um servidor Nível 1, tinha um acréscimo de R$ 192,22, valor portanto acima dos 13,01% concedido pelo Governo Federal ao piso nacional.

Com a redução do valor e equiparação com o piso nacional, realizada no mais recente contracheque e sem maiores explicações, os professores deixam de receber R$ 289,18, um valor que faz muita diferença no orçamento, principalmente nas dificuldades vivenciadas pelos profissionais. Além dos professores da base em Jucati, os demais profissionais (com nível superior, mestrado, doutorado, etc), perderam também esse acréscimo nos seus vencimentos, que já era direito adquirido.


Ainda segundo a professora, “Durante todos os anos de gestão do Sr. Gerson Henrique, não havia necessidade de reivindicação por parte dos profissionais da Educação, o que demonstrava o seu respeito e compromisso com a categoria.”


Um ex funcionário da Prefeitura, que também preferiu manter o anonimato, revelou que o atual gestor desde que assumiu o cargo vinha travando uma constante tentativa de convencimento junto a alguns secretários, para que prevalecesse a sua decisão de nivelar os salários dos professores ao piso nacional, o que agora de fato conseguiu.

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